Precisamos viver aquilo que queremos. Quem quer amor, precisa amar. Quem quer respeito, precisa respeitar. Quem quer fidelidade, precisa ser fiel.
Ter uma prática de vida bem alinhada com o que se espera dela é a melhor forma para não criar ilusões nem frustrações.
Conheci o Reinaldo, um homem que vivia esmagado pela culpa que sentia por ter magoado sua melhor amiga. Ele vivia pedindo o perdão dela, mas nunca conseguiu. Reinaldo, entretanto, tinha imensa dificuldade para perdoar. Nunca perdoou o irmão, por exemplo, por tê-lo enganado com uma mentira. Veja o paradoxo existencial de Reinaldo: alguém que precisa de perdão, mas é incapaz de perdoar.
A vida de Reinaldo é uma explicação para a infelicidade: uma expectativa desalinhada da prática.
O viver é aquilo que fazemos dele. A vida que queremos depende de como agimos.
É como o jardineiro que não espera que flores nasçam do acaso, ele as planta. Quem quer novas manhãs, precisa aprender a plantar sol.
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