Eu os vejo.
Tantos se vangloriam por serem incapazes de amar. Por serem homens incapazes de sentir. Dividem as suas conquistas em mesas de bares como se fossem tão triviais. Como se cada uma destas mulheres não merecessem toda a sua atenção. O seu respeito. A sua discrição.
Bradam como em um estranho hino o quanto as suas almas são frias. Incapazes de serem magoadas. De serem tocadas. De serem feridas. Se orgulham de serem tão incapazes de balançar pelos olhos grandes e negros de um outro alguém.
Tolos. Não sabem o quanto desperdiçam as suas próprias vidas. O quanto desperdiçam o seu próprio corpo transformando-o em nada além disso. São fontes de esgotar desejos, mas incapazes de emanar qualquer calor. Nunca fizerem do seu corpo o leito para uma outra alma. Nunca fizeram do seu toque a mais puro carinho de um outro alguém.
Os mais ousados dirão: não cometa o vício da hipocrisia. Eu não o cometeria. Acredite. Reconheço todos os corações dos quais já me despedi pelo caminho. Olho nos olhos de todos os amores que carrego em meus braços.
E algo eu garanto, seus tolos egoístas: fiz cada um destes feliz.
Ai, ai…
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Sempre um presente especial seus posts . Muito grata por nos apresentar textos escritos com tanta profundidade e sensibilidade . Que Deus te ilumine cada vez mais. 🙏 Boa Noite Ana
Enviado do meu iPhone
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Engraçado como somos feitos de fases. Já me identifiquei com Zack, depois o Wally, mas hoje em dia são os seus textos que mais fazem sentido. Muito pertinente, parabéns!
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